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O CALIFA DA RUA SABAO - CENA XVII

CENA XVIII

JOSEFINA e SIMPLÍCIA

JOSEFINA -- Estamos num belo país, não há que ver.
SIMPLÍCIA (À parte.) -- Aqui anda coisa... Aquela bengala!
JOSEFINA -- Uma senhora!
SIMPLÍCIA -- Uma turca! Josefina, que foi minha costureira!
JOSEFINA -- Oh! Uma freguesa fluminense! E esta!
SIMPLÍCIA -- Que faz você aqui? E assim vestida?
JOSEFINA -- Estou em poder de dois tigres... dois turcos! dois
degoladores!
SIMPLÍCIA -- Meu Deus!
JOSEFINA -- Salve-me, madama, salve-me das garras de Ben-Cid-
Natividade!
SIMPLÍCIA -- Hein? ! Chama-se Natividade?
JOSEFINA -- E o outro Custódio... Custódio Omar.
SIMPLÍCIA -- O guarda-livros.
JOSEFINA -- Não é essa precisamente a sua profissão!

SIMPLÍCIA -- Ah! desavergonhados! tratantes... Sossegue, que
arrancá-la-ei ao jugo dos seus algozes! Ouvi rumor, esconda-me...esconda-
me, que ele vai ver o bom e o bonito!
JOSEFINA -- No meu quarto, ali...
SIMPLÍCIA -- Nem uma palavra, e conte comigo! Ah! Maroto!
(Entra no quarto de Josefina.)
JOSEFINA -- Mas como diabo...