CENA XVII
JOSEFINA, NATIVIDADE e CUSTÓDIO
NATIVIDADE (Solene.) -- Omar?
CUSTÓDIO -- Patrão! (Emendando.) Ben-Cid-Natividade?
NATIVIDADE -- Desembainha o teu alfanje, vai ao encalço desse
alferes, e corta-lhe a cabeça.
CUSTÓDIO -- Sim, fonte de suavidade! (Sai pela esquerda,
primeiro plano.)
JOSEFINA -- Perdão, perdão para ele! Eu não o conheço! Juro-lhe
que está inocente!
NATIVIDADE -- Pelo bigode do Profeta. Não o defendas, mulher!
(Custódio reaparece com outro saco às costas e sai pelo fundo.) Ali vai o
saco do alferes.
JOSEFINA (Com um grito.) -- Outro! Dois homens perderam a
cabeça por meu respeito. (Vai desmaiar. Natividade sustém-na.)
NATIVIDADE -- Como és bela assim! Deixo-te entregue às tuas
reflexões... Mas pelo umbigo de Maomé! Não recebas visitas, se é que a
espécie humana te merece alguma consideração! .Vai encomendar mais
sacos! (Sai pelo fundo e fecha a porta. Simplícia aparece no segundo
plano, esquerda.)
ARTUR DE AZEVEDO - BIOGRAFIA RESUMIDA
Artur Nabantino Gonçalves de Azevedo (São Luís, 7 de julho de 1855 - Rio de Janeiro, 22 de outubro de 1908) foi um dramaturgo, poeta, contis...
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